
Albino Santos
Quedo-me
Em comunhão suprema
Nas aragens nocturnas
Que desdobram as vagas
De um poema
Rendo-me
À noite esbelta
E já tão nua
Sorrindo numa rima
De lábios vermelhos
Vejo-me
Em olhos de fogos infinitos
Que inflamam mãos
Inquietas
Como delicadas asas
Aproximando
Todas as distâncias
Perco-me
No reflexo sem cor
Deliciosamente lascivo
Onde a alma anoitece
Em verdes cópulas de espuma
ALBINO SANTOS
Porto, Portugal
5 Comments:
Albino,
Sejam as paredes desta casa como
braços que nesta madrugada te acolhem carinhosamente pois que a chave da poesia, tu a tens! Traz contigo as rimas de teus sonhos!
cara sylvia,
venho duplamente agradecer a sua amável visita e a publicação do poema do meu amigo al
que o seu coração seja sempre o poço de luz e alegria que o seu sorriso revela
um grande beijinho,
alice
Este Blog também é teu, Albino, e sem ti estaria ainda carente daquele contributo de qualidade que o justifica. És, acredites, ou não, uma mais-valia.
Um abraço
Fernando Peixoto
Sem dúvida, uma excelente escolha.
Cada letra do Albino é a chave da poesia que traz na alma.
Um bjinho Sylvia e Fernando
A Poesia do Albino, enche a alma.
Ao som desta música, é de sonhar...
Um abraço a todos ;)
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