
Fernando Peixoto
Teu nome, meu amor, dorme comigo
mesmo até quando penso que te esqueço.
Nele me acolho, amor, quando esmoreço
como se fosse o meu porto de abrigo.
Nele me encontro, amor, a sós contigo,
com ele falo, amor, e me confesso,
nele me vejo a sós e reconheço
teu corpo irmão do meu e meu amigo.
Mas se o teu nome, amor, é a Poesia
( sorriso de sol tímido, escondido
nas veias do poema inacabado),
teu corpo, meu amor, é a Melodia
com que sonha meu corpo adormecido,
sob o céu dos teus olhos embalado.
FERNANDO PEIXOTO
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