sexta-feira, 6 de outubro de 2006

« DIVINO AMOR »

- Dueto -
Sylvia Cohin & Fernando Peixoto

Amor é tatuagem que rubrica
nascente que jorra forte e perene,
finge razão mas tudo ou nada explica,
sonhado ou vivido é rito solene...

Amar é sobretudo essa ciência
que não integra nenhum dos manuais
é como equação da existência
ou sonho dividido em radicais

Ramo que brota de tronco adubado,
broto de vida que emoção conduz,
sem nexo, ambíguo, suave, agitado,
gestado na entranha, é parto de luz,

É código indecifrável e complexo
biologia de toques animais
é a certeza de que o próprio nexo
vem dos instintos mais irracionais

Governa sobre todos os sentidos
império dos desejos inconfessos
o amor revela anseios omitidos
divino, santifica todo excesso!

É onírica viagem partilhada
por tangentes que se tocam, tão iguais
que se tornam em curva prolongada
e se fundem em sonhos divinais

SYLVIA COHIN & FERNANDO PEIXOTO

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Cher cousin,cher Sylvia
Encore une fois vous vous êtes surpassé.Magnifique ce poême.
L'Amour, l'éternel Amour que ferait-on sans lui?
L'amour est l'origine ,la cause et la fin de tout ce qui existe de grand,de beau et de noble...
Gros bisous à vous deux.
Rosa

7 de out. de 2006, 05:01:00  
Blogger De Amor e de Terra said...

Olá queridos Amigos, boa noite!
Há já muito que estou em falta convosco, é verdade...
No entanto Amizade é também ter paciência com quem prevarica e eu sei que vós tendes comigo, pois sabeis que, apesar da minha ausência, estais sempre, sempre no meu coração.
A palavra que me ocorre ao dar uma volta nesta beleza tanta de palavras, imagens e música, é PARABÉNS!!!

Até breve
Um beijo
MM.

12 de out. de 2006, 15:48:00  
Blogger Silêncios said...

Sem palavras...

14 de out. de 2006, 18:56:00  

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