sábado, 14 de outubro de 2006

« NESSE AZUL... »

Sylvia Cohin

Nesse azul onde me banho,
Sereia, musa, menina,
Corpo nú, eu não me acanho
Despida nessa retina...
São olhos que me perturbam
Enxergam tanto de mim...
Águas azuis, não se turvam,
Remanso de amor sem-fim...

Azul do céu que é meu mundo
Onde mergulho sem medos
Mistério de mar profundo
Que abriga os meus segredos...

Nesse olhar azul sereno
Sou ave siando em ti,
Meu paraíso terreno,
No teu azul me perdi...!

SYLVIA COHIN

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Chére Sylvia
Bonjour
Je reste toujours emerveillé au devant de vos poêmes,si beaux,si touchants,celui-ci est encore une fois la confirmation de ce que je vous ai dit l'autre jour.
Je vous souhaite um agréable dimanche,recevez toute mon amitié sincére.Bisous Rosa

15 de out. de 2006, 04:37:00  
Anonymous Anônimo said...

"Nesse azul" ...
o lirismo transparece o lindo mistério do mar profundo... Meus queridos amigos Sylvia Cohin e Fernando Peixoto deixo aqui o meu carinho e o meu aplauso pela beleza ímpar que encontrei aqui na Chave da Poesia . Beijos com carinho, Vera Mussi

Sylvia, minha amiga, sinto daqui a doce ousadia nesse verso grandioso no "Canto do Corpo do Amor" :
"O corpo onde mergulhas em arpejo
E afogas tanta mágoa já vivida,
É mar de entrega onde o desejo
Oculta em chama ardente tanta Vida!"

Vera Mussi

15 de out. de 2006, 12:47:00  
Blogger Velutha said...

um poema muito bonito dirigido a alguém que tem uns lindos olhos azuis.Uma paixão esses olhos, " remanso de amor sem fim", onde afogar-se é o sonho de muita gente.
Beijinhos

15 de out. de 2006, 13:24:00  
Blogger Zé Carlos said...

Sylvia querida
Linda como sempre sua poesia e os meus olhos "Enxergam tanto de mim..." coisas que os outros não vêem, assim como os nossos enxergam tanto de ti, com este coração à mostra sempre.... Bjs do ZC

15 de out. de 2006, 14:10:00  
Blogger Todo o mundo é um palco said...

quando os sentimentos são translúcidos e as palavras apenas lhes servem de veículo, nascem poemas assim.
Parabéns. Plauto

15 de out. de 2006, 15:14:00  
Blogger Chellot said...

Nesse azul uma alma pode se perder e aí nunca mais achar o caminho de volta.

Eu coloquei pedrinhas para marcar esse caminho.

Beijos travessos.

15 de out. de 2006, 17:33:00  
Anonymous Anônimo said...

Oi, miga, estás linda "Nesse Azul" onde te banhas heheheh
Beijos meus
Emy

15 de out. de 2006, 17:34:00  
Anonymous Anônimo said...

Sylvinha, lindo esse poema "Nesse olhar azul", onde com palavras de simples e com naturalidade, esprime todo esse amor que transpira por todos os poros.
Linda, linda!
Beijos com carinho
Glorin

15 de out. de 2006, 20:28:00  
Anonymous Anônimo said...

Não faço coleção, mas um dos objetos que mais gosto são chaveiros porque aconchegam as Chaves, passeando com elas abraçados... pois elas são as que possuem os mistérios para aberturas de todas as portas... assim, essa página já me envolve pela simbologia do seu nome... agora, tomem a chave da curiosidade poética, acompanhada de outra pequenina, de máxima segurança, das emoções e sentimentos latentes... o Portal vai se abrir... e então vocês poderão, não só sonhar, mas viver momentos especiais num dos recantos belos desta net. Vou voltar, desde que meu chaveiro me traga para que eu possa abrir a porta... Beijos, Gui

16 de out. de 2006, 17:53:00  
Blogger Unknown said...

Inomináveis Saudações, Sylvia Cohin.

O azul do olhar a revelar a imensa certeza do amar...
Poeticamente amar...
Amar ao longo do bravio furor do ar...
Azul... Azul... Azul...
A melodia...
A melodia do amar...
A sinfonia do amar...

Vosso poema inspira-me, nado em um imenso mar novo a cada do meu existir novo. O azul n'alma, o claro azul n'alma, é singelamente o correto pode de fazer em nós existente o Amor Verdadeiro, aquele Amor inominavelmente inexplicável, aquele amor inominavelmente além de tudo o que se considera como amor, mas que não passa de ilusão. O imanente e transcendente azul n'alma... Possante azul... Incessante azul... Cintilante azul...

Saudações Inomináveis, Sylvia Cohin.

17 de out. de 2006, 01:23:00  
Blogger Nil Borba said...

Olá, Sylvia!

Lindo como sempre..esse azul deu mais cor ainda ao seu poema.

Beijos e bom dia!

18 de out. de 2006, 10:08:00  
Anonymous Anônimo said...

Uma doçura de poema!
Singelo, diferente de outros que você escreve, mas terno, gostoso,
agradável.

23 de nov. de 2006, 01:21:00  

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