Sylvia Cohin
Sonho é sonho, sem idade,
Que além da realidade
Inspira e ajuda a viver;
O sonho que a mão espalma,
Definha e sufoca a alma
Que luta pra não morrer...
É cidade que se espalha,
Que a imaginação entalha
Com o cinzel da emoção
Onde habita toda ânsia
E em qualquer circunstância,
É pilar de construção.
Só fica perdido em véus
No topo de arranha-céus,
Fora do alcance da mão.
Transforma-se em utopia
"ah, se eu pudesse faria"
Entre o desejo e a ficção.
Sendo o sonho intemporal,
Parece sempre atual,
Nasce envolto de grandeza,
Seu esplendor pede espaço,
Mas lhe basta um bom regaço
E do aconchego, a certeza...
No ‘concreto’ se edifica
Devagar, corporifica,
Parto de dor e de anseio...
Por quê raios nesta vida
Se o sonho é 'sob medida',
Metade é só devaneio?
SYLVIA COHIN
Respeite o Direito Autoral
2 Comments:
Que lindo!... É a realidade sem tirar nem pôr.
Gostro quando os poemas me tocam e dizem algo cá dentro.
É pena não haver realmente uma cidade onde a gente possa ir de férias dos aborrecimentos e realidades cruéis.
Laura B. Martins
Minha querida,
Se vc pensa em "crescer "... ao edificar seus enredos, já conseguiu nessa Cidade dos SONHOS, mais que construída com qualidade, muito mais IDEALIZADA, em suas mãos versáteis!
Imbatíveis seus versos!!
Qualidade!!! Muita qualidade!!!!
Por isso... em destaque merecido pela AVPB! Parabéns!
Beijos,
Vera Mussi
São Paulo - Brasil
Postar um comentário
<< Home