Sylvia Cohin
Hoje havia uma saudade
fazendo pouco de mim
Daquelas que o peito invade
numa ousadia sem fim...
Me atiçava e se escondia
entre as bordas da memória
Vendo-me aflita, sorria,
com seu ar de grande glória!
Oh tirana, és impiedosa,
trituras meu coração,
Por quê insistes, tão teimosa,
em tanta perseguição?
Quero ao menos respirar
na ilusão de que partiste
E já não pairas no ar
com meus ais na mão em riste!
Prometo que te conservo
porque sei que ninguém há-de
Escapar de ser teu servo,
pois quem ama, tem saudade!
Na verdade eu te confesso,
não posso viver sem ti...
Porque na saudade eu meço,
todo amor que já vivi...
SYLVIA COHIN
Marcadores: saudade, Sylvia Cohin
6 Comments:
Na verdade eu te confesso,
não posso viver sem ti...
Porque na saudade eu meço,
todo amor que já vivi...
Sylvia, sua saudade me emocionou e me tocou profundamente.
Talvez seja por eu ter sentido aqui, a força do seu coração...
Belíssimo querida!
Sem palavras... apenas sentimentos e dos melhores...
Beijos em seu coração
Guta
É... minha Amiga, como lhe entendo!
Um muito terno abraço,
José Carlos
NUNCA, NUNCA, sem a Saudade!!!!
Ela alimenta as "bordas da memória"
Bravo, bravíssimo!
Gilia
Parabéns aos autores, voltarei mais vezes a este belo recanto poético.
Sara
...armonia
de
versos
entre
las
sabanas
del
alma
cuando
es
fuente
de
luces
que
dando
la pasion
abren
el
fuego
del
sentimiento
sylvia...
desde--horas rotas... sylvia
con profundo afecto , te doy
un fuerte abrazo :
jose
ramon...
Amiga e Mestra Sylvia,
"Saudade", que escreveste tão lindo, é apenas uma amostra de teu veio poético inesgotável, que encanta. Meus Parabéns!
Aproveito a oportunidade para agradecer tua visita a meu Blog "Palavras do Coração, bem como o estimulante "recadinho" ali deixado.
Um abraço fraterno!
Ógui L. Mauri
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