segunda-feira, 27 de novembro de 2006

« O TEMPO E EU... »

Sylvia Cohin

O Tempo passou correndo
nem disse pra onde ia,
mas um dia inda desvendo
pra que tanta correria...

Só dei por meu desalento
quando ouvi o Amor aflito
e meu tempo desatento,
despertou com o seu grito...

O Tempo agora pergunta
a razão do meu correr
e esta pressa conjunta,
anima o Tempo a Viver...

E do Tempo levo os traços
gravados num pergaminho.
O Tempo vive em meus passos
que ecoam pelo caminho...

SYLVIA COHIN
Porto, 24.10.2006

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Chére Sylvia
J'ai beaucoup aimé ton poême,on court,on court toujours pour ratrapper le temps,mais il s'en va plus vite qu'on ne le voudrait.

E du temps je porte les traces
Gravés dans un parchemin...

Bisous Rosa

27 de nov. de 2006, 16:38:00  
Anonymous Anônimo said...

Syl, reitero aqui o comentário feito no poema do Fernando, complemento um do outro!
Beijão
Glorita

28 de nov. de 2006, 11:51:00  

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