E quando meu silêncio perceberes,
quando meu olhar distante e ausente
não te encantar como antigamente,
ainda assim me sentirás presente.
E quando eu frígida te ignorar,
quando sentires ao tocar-me, o arrepio,
a indiferença do meu corpo frio,
ainda assim, não te faças arredio...
E quando me abraçares carinhoso,
quando eu calada parecer zangada,
teimosa, não te disser nada,
ainda assim, diz que sou tua amada...
Fala baixinho e bem devagar,
as coisas que sempre disseste pra mim,
cola tua boca em minha boca, assim...
Eu te darei um doce beijo carmim
e tu serás o mais feliz mortal.
Nem sentirás
que o beijo que te dou é virtual.
Eu te farei sorrir, feliz, de tanta sorte,
que nunca saberás
de quem te beija, a própria morte.
SYLVIA COHIN
[Arte gráfica: Rivkah Cohen]
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Poeta é exatamente isso,
nada é impossível!
Afinal, está vivenciando,
sentindo, amando e por esse
amor é capaz de enfrentar o mundo,
mudar de partido, apoiar outro País,
afinal, é o que o amado sente e se
está tão dentro desse ser, dessas
células!
Ah, mas de repente ele lhe falta,
é como que lhe tirasse o chão, escondesse o ar,
estirpasse o coração a ponto de
se sentir morta, como escreveste no último verso!
Sim, amiga minha! Quantas vezes
morremos!
Mas Hoje, exatamente hoje, onde
o Sol em trânsito faz conjunção
com teu Sol Natal, começa mais
um Ano para você e que ele lhe
Seja Doce! Muitas Alegrias chegando!
Outras tantas esquecendo e o mais
importante, MUITAS FELICIDADES!
Beijo meu,
Rivkah Cohen
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