Sylvia Cohin
Em sua tela há tantas crianças
São embrião das aventuranças
Soltas ao léu, são tempo que passou
Quimeras que a brisa esfuma
Fragmentos, alegres e tristonhos
Dessa vida gestante de sonhos
De devaneios perdidos na bruma...
Silêncio...
É hora de ajuntar pedaços,
Trazer de novo ao coração vazio
A criancinha que a estender os braços
Espera um colo por anos a fio
Silêncio!
Ouça-se o grito dessas crianças
Deixem-nas VIR A SER
Sob o olhar de tênues Esperanças
Nossas crianças pedem pra Viver!
SYLVIA COHIN
2 Comments:
Rubem Alves já escreveu um dia que “... a compaixão é uma maneira de sentir. É dela que brota a ética. Você reafirma aqui que “ ...nossas crianças pedem para viver”... Ainda bem que existem os poetas que não estão carentes de compaixão... Parabéns, Sylvia, é através de apelo sensível assim que a corrente desta virtude alcançará morada. Beijins, Michèle
Encontrei este blogue por acaso, e li o primeiro poema, e adorei.
Mas fui lendo os outros e acho que encontrei aqui um cantinho com o qual me identifico.
Parabéns pelo blogue
Céci
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