sinto na pele ainda o toque morno,
teu cheiro agreste impregnado em mim,
teu corpo que me entregas como adorno
da nudez no enlace em êxtase sem fim...
sinto que a vida corre em nossas veias
acelerado parto de ternura
o rito amante que em mim semeias
na liturgia da reza mais pura...
sinto teus olhos em azul profundo
sereno mar onde navega o amor,
toda a grandeza que há no mundo
evola-se de nós, gozo sem pudor...
SYLVIA COHIN
3 Comments:
Mais um poema com a marca de um grande Sylvia, que este Porto resolveu adoptar.
Cad vez mais gosto daquilo que ti edcreves, especialmente com o sentimento com que escreves..
Aquele abraço.
Não haja dúvida!
Agradeço ao leitor que me enviou esta página o prazer proporcionado por cada poema.
Este particularmente revela uma capacidade extraordinária de escrever sobre algo tão difícil como a conjugação do Ser Pessoa, partilhar, ousar.
Mais uma vez, obrigado
...e que belos poemas nos dá o Azul!!!
Beijos mana e a minha admiração de sempre embrulhada nesta Amizade.
Maria Mamede
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