quinta-feira, 2 de outubro de 2008

« AH, SE EU PUDESSE... »

Sylvia Cohin

Pegar nas mãos minha ternura por ti
e na concha de meus dedos dar-lhe forma...
Seria azul celestial...
aquele azul que veste o espaço sideral.
Morna seria...
nem muito quente ou muito fria...
morna seria o ideal...
E com um toque mínimo que fosse,
eu lhe daria um aroma divinal
que te envolvesse num afago doce,
quiçá, um tanto sensual...
Finalmente,
com um retoque magistral,
eu lhe daria o tom de magia
e a meiguice do brilho das estrelas,
condensava em gotas de cristal...
Assim, minha ternura tu verias
flutuando pro teu gozo e alegria,
aconchegante
e intemporal...

SYLVIA COHIN

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3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Minha amiga, deixo aqui mesus sentimentos e a admiração por sua gentileza e lealdade a um amigo tão querido.
Que deus o acolha com carinho e que seus amigos e familiares cá na Terra possam sentir na alma o conforto do mais aut~entico amor, que é imortal.
Abraços da

Cill

4 de out. de 2008, 08:58:00  
Blogger Tere Penhabe said...

Querida Sylvia... inebriando minha alma nos teus belos versos, que mostram com perfeição, a magia da poesia. Abraços sempre de admiração e carinho... Tere

6 de out. de 2008, 10:10:00  
Anonymous Anônimo said...

«Um amigo não morre, só se ausenta»

Domingos da Mota

in Soneto de despedida,

http://ecosdomeupatio.blogspot.com

6 de out. de 2008, 18:38:00  

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